Este mosquito é uma praga secundária do olival, que não tem especial importância, no entanto, tornou-se bastante comum hoje em dia e causa alguns sintomas ou danos.
É uma praga que afeta quase exclusivamente a oliveira e é vulgarmente conhecida pelo nome de lagarta e pertence à ordem dos dípteros.
As suas larvas são cor de laranja e não têm cabeça, alimentam-se da casca da oliveira, o que chega a provocar o corte do fluxo de seiva, provocando a secagem dos galhos.
Além disso, apresentam 2 períodos de atividade, um de março a julho com duas gerações e uma terceira, caso as condições sejam favoráveis.
Por sua vez, desenvolvem outro período de atividade no outono, mas com uma população menor, que hibernará no estado de larvas grandes, no interior das feridas.
Características do mosquito da casca da oliveira
No estado adulto, são pequenos mosquitos peludos com 3 mm de comprimento, que realizam a postura sob a casca da oliveira, para assim aproveitarem as feridas não cicatrizadas.
Os ovos destes mosquitos, são brancos e arredondados nas extremidades. O seu tamanho é de cerca de 0,25 mm de comprimento e no último estágio larval, o comprimento é de cerca de 5 mm.
As larvas recém-nascidas são brancas translúcidas, seguidamente tornam-se rosa e, por fim, laranja.
Além disso, o mosquito da casca da oliveira tem duas gerações, uma na primavera e outra no verão. No inverno, estão em estado larval e em fase de pupa, no início da primavera. Posteriormente, surgem adultos.
Os ovos são postos pela fêmea sob a casca dos ramos jovens. Em grupo, estes mosquitos podem pôr muitas unidades.
Após quatro dias nascem as larvas. Decorridas 3 semanas, as larvas caem ao solo para se transformarem em pupa, onde, mais tarde, os novos adultos emergirão, cujo ciclo dura aproximadamente 1 mês.
Tratamentos contra o mosquito da casca da oliveira
Existem muitos métodos para combater o mosquito da casca da oliveira, mas o mais tradicional é dirigido às larvas e aos adultos, graças à utilização de pesticidas e de alguns produtos químicos.
Para impedir a propagação e prevenir a proliferação do mosquito, no verão, outono e inverno os ramos afetados devem ser cortados e queimados.
Da mesma forma, o varejamento deve ser realizado com cuidado durante a colheita e os cortes de poda devem ser protegidos.
Geralmente, não é necessário um tratamento químico, mas se for realizado deve ser orientado especialmente aos adultos.
Danos causados pelos mosquitos da casca da oliveira
Nos danos causados por estes mosquitos, embora não sejam graves, incluí-se alguns galhos secos e algumas manchas cor de couro, sob as quais vivem as larvas, tudo em circunstâncias que favoreçam a sua disseminação.
Em geral, a praga tende a passar despercebida e os danos não costumam ocorrer ano após ano, dado ser difícil que ocorram as mesmas condições favoráveis para sua propagação.